A greve dos funcionários dos hospitais gerenciados pela Famesp, em Bauru, durou 55 dias. Nesse período, foram desmarcadas 100 consultas, 2.300 exames e quase mil cirurgias. Três meses se passaram do fim da greve, e até agora a população está sendo prejudicada. A Famesp esclarece que desde o início da greve em 30 de março, os gestores dos hospitais priorizaram casos de urgência e oncológico. Nos casos específicos dos pacientes citados na reportagem, o Hospital Estadual informa que ambos receberam indicação cirúrgica da equipe de cirurgia pediátrica em dezembro de 2016 e, desde então, foram acompanhados, passando por exames e procedimentos pré-operatórios. Pela ordem de atendimento, o aviso cirúrgico de ambos os casos está com previsão para este mês de agosto.